À Volubilidade do Orbe

Nasce a estrela, durando uns bilhões

Depois se faz anã na procela escura

Nos tristes espectros da sua feiúra

Nas sucessivas tristezas dos corações.

Acaba o bem, e o mal não terá fim

Se a luz é forte e a treva se estende

Com a graça da luz finda o que entende

Das penas assim se podia ver outro sim.

Mas o Sol brilha num reino distante

Na perfeição não crês na obstinação

Da alegria a pisar a tristeza do amante.

Começa no orbe o fim deste rompante

Nas trevas que cobrem um coração

Na destreza hermética do dilacerante.

DR SMITHY

Dr Smithy
Enviado por Dr Smithy em 16/11/2007
Código do texto: T739415