À Volubilidade do Orbe
Nasce a estrela, durando uns bilhões
Depois se faz anã na procela escura
Nos tristes espectros da sua feiúra
Nas sucessivas tristezas dos corações.
Acaba o bem, e o mal não terá fim
Se a luz é forte e a treva se estende
Com a graça da luz finda o que entende
Das penas assim se podia ver outro sim.
Mas o Sol brilha num reino distante
Na perfeição não crês na obstinação
Da alegria a pisar a tristeza do amante.
Começa no orbe o fim deste rompante
Nas trevas que cobrem um coração
Na destreza hermética do dilacerante.
DR SMITHY