RIO UNA

Ombrófilas matas verdes escuras que te fez nomear

De Una os povos Indígenas Tupis começaram a te invocar

Nativos eruditos que sabiam apreciar

Aquele que levara vida ao Baixo Sul da Bahia

As tuas falhas são conhecidas

Mas ninguém pode te apontar

Teme terra treme para o povo assombrar

A tua riqueza vai além da calha que te limita

Das cotas mais altas do planalto pré-litorâneo tu começas a sonhar

Percorrer profundos talvegues até beijar o mar

A esperança se acaba no canal de Taperoá

Durante a tua história afago não vai faltar

Valença te sufoca, te maltrata, te suporta

Antes de iludir a tua entrada na abundância azular

Samuel de Amaral Macedo
Enviado por Samuel de Amaral Macedo em 26/11/2021
Reeditado em 19/02/2022
Código do texto: T7394362
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