os anos passam
Não tinha medo da morte, era pena
Disse isso Chico Anísio, profundo
Ele, que não teve uma vida pequena
Apenas lamentava, deixar este mundo
Todos nós, um a um, é um moribundo
E passamos pela vida, é uma cena
Que com os anos, segundo a segundo
Nos leva, silenciosa, plena, serena
E nos chega a velhice, agora invisíveis
Antes, jovens, heróis, indefectíveis
A todos éramos de fato reconhecidos
...Isso era bom, nosso ego massageava
Enquanto isso, a vida, seguia, passava
E aqui chegamos, cansados, esquecidos