A vida
Ela é tão complicada e sempre tão oculta…
Ah! Quem dera eu saber decifrá-la em momentos
de tristeza, alegria e paixão… Tantos inventos!
Mas nada serve, pois ela ama, ora insulta!
Ludibria as razões, brinca com os sentimentos!
Somos tão frágeis contra ela… Não adianta luta!
É inútil tentar, não há força, nem labuta
que concorra a tamanha instância em detrimentos…
Às vezes a sua cor é tão forte, outras pálida,
é como se fosse um termômetro constante
a medir a existência humana pura e esquálida!
É frívolo poder… Paradoxo mental!
É motivo de orgulho, é algo decepcionante…
Enfim, entender a vida é sempre banal!
Maranhão, 21 de outubro de 2005.