*** VOCÊ NUNCA ME QUIS. (08/10) ***
(22)
Você nunca me quis, sei que meu amor não te deu prazer
Por mais que eu me esforçasse, você não me daria alegria
Cansei de te perdoar, logo outras mil vezes me enganaria
Nosso amor cada dia ficava saturado, nada dava pra fazer.
(23)
Você nunca me quis, preferiu viver uma vida sem controle
Se por um lado havia amor, você queria viver na sua órbita
Pouco vivia para nós dois, queria viver fielmente a sua vita
Nosso amor não teve cumplicidade e nem teve a sua prole.
(24)
Você nunca me quis, tem sobre mim uma tal força estranha
Que me deixa jururu e machuca os dormentes do meu trem
Tudo que eu queria e ainda preciso é ser seu, ser o seu bem
Essa solidão que dói em mim, deve doer nas suas entranhas.
(Dístico Novo)
Você nunca me quis, na verdade entre nós tem um deserto
Você nunca me quis, mas, tem horas me quer ver por perto.
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Depois de um longo tempo sem a minha CPU, a partir de hoje começo a editar os sonetos ingleses dos 120 versos, ora aqui editados que agora passo a usar os três quartetos e mais um dístico novo, esse por exemplo são os quartetos 22, 23 e 24 e um dístico novo, assim totalizando 10 sonetos ingleses.
José Aprígio da Silva.
(Lorde dos Acrósticos)
Stenius Porto.
(Dom Lorde)
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Ceilândia/DF.
Segunda-feira, 13 de dezembro de 2021 – 22:52