o amor
Existem mil estórias de amor, desiguais.
Umas desde a infância, inocente e forte,
Outras, surgem do nada, coisas banais
E se tornarão sua eterna fiel consorte
Duas pessoas que se encontram, se jogam
Sem medo, mergulham de olhos fechados,
... suas almas e corpos lhes bastam, abrigam
E dos perigos reais, sentem-se despojados
O amor, esse que nos dá vontade de fugir
De se arrastarem juntos, persistir, cingir
Não há fome, sede, a linda lua lhes bastam
Estes que conseguem o feito, são os donos
Da certeza da passagem de mil outonos
Diante de outros que apenas se arrastam