ILUSÓRIO

Ele dizia todas as promessa vazias;

Que de certo o amor acreditaria;

E o amava por necessidade;

Por ser culpado da vigília.

Ser-me-á difícil expressar o amor;

Se eu estava doente, sorumbático;

moribundo da paixão desenfreada;

Que abateu-se na tosse rouca, fadiga.

Foi apenas um rapante de lucidez;

Um clamor efêmero da noite;

Que se fez esperto na dor.

Para livrar-me eu o matei;

Para não ter amor em mim;

Em lágrimas de sal.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 31/12/2021
Código do texto: T7418932
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