O alimento da alma

Há no mundo imensa desigualdade

Fruto de ganância da minoria

Nossos senhores da aristocracia

Os pais do sinônimo da maldade

O que nos resta é a disforia

A repulsa por essa crueldade

Pessoas com tamanha frialdade

Que vivem em uma eterna utopia

Ninguém nasce impiedoso ou insensível

Mas se torna um produto rotulado

Um fantoche fraco e incompreensível

A uns falta o corpo ser alimentado

Outros precisam do incompreensível

O pão do corpo do crucificado

Ronaldo Alves
Enviado por Ronaldo Alves em 06/01/2022
Código do texto: T7422870
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