MIL NOVECENTOS E NOVENTA E DOIS
A saudade agora apertou o meu peito
E lembrei de quando de casa eu saí
Trabalhar precisava e assim desse jeito
Deixei a cidade, a família e parti.
Terça-feira tristonha eu lembro tão bem
Vinte e quatro de novembro enfim eu partia
Mas meu coração não sabia porém,
Que lá eu viver nunca mais voltaria.
Em terras distintas vivi e passei
E por trinta anos não pude sair
Se quero voltar agora eu não sei!
Recordo agora, meu tempo passou...
As coisas mudaram não sou como antes
Vivi os meus sonhos e sou o que sou!
Aracaju, 12/08/2021