Sem você...
Sem rumo, um frio álgido
Trajetória curta, mas cortante
Mente golpeada, pés frígidos
Na noite, vagava, relutante.
Deixaste assim, essa alma tímida
No escuro da noite, que hás de fazer?!
Permitir-se a penosa despedida
Disfarces eficazes, pra ninguém ver.
Estás à procura de quê, alma aventurina?
Liberta-te a ti, e adoece a mim.
Deixando baixa a minha autoestima.
Mas quando enfim, souber de outros braços
Prosseguirei incólume à minha sina
E não me absterei de outros abraços!