De coração

Abstrai nossas ornadas,

De diárias as empregadas,

De manteadas as vozes,

E esses versos gnoses.

De coração a sugestão,

Quer sair desta prisão,

De corpo a sua ente,

Como o corpo diferente.

De coração o suplemento,

De corpo o seu sente,

E esse homem não mente.

De querer ser opoente,

De não entender gente,

De animal sangue quente.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 28/01/2022
Código do texto: T7439162
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