Versus

"Your will shall decide your destiny."

BRONTË, Charlotte "Jane Eyre", 1847

Num pentagrama, a esmar, doxa e episteme

Devêm em isagoge que as subsume,

Convolvidas no ambívio sem que um nume

Ou um Crugal (1), "vox silentis", luza estreme.

Seixos por decifrar (2), Helel que preme,

Da flâmula epistémica dessume

Uma doxa laudânica em negrume,

"A inclusione unius ad exclusionem

Alterius" - diafonia (3) tampouco imbele.

A ténebra entressacha o quiasmo pelo

Fio de Ariadne ou pl'o enleio de Caim e Abel,

Abruma a iniquidade de Figelo (4)...

Na arse duma quadrântida que apele

Aos manes por um líbito (5) e avertê-lo (6).

(1) MACPHERSON, James "The Poems Of Ossian, The Son Of Fingal", 1762

(2) ELIOT, T.S. “Four Quartets", 1943

(3) DEBUSSY, Claude - Dialogue du Vent et de la Mer. In "La Mer", 1905

(4) II Tm 1:15

(5) "Mas meu caro, não dispomos de nenhum critério absoluto para dizer que encontramos o caminho certo."

PLATÃO, "Teeteto", 369 a.C.

(6) FROST, Robert "The Road Not Taken", 1916

Rute Iria
Enviado por Rute Iria em 27/02/2022
Reeditado em 21/09/2022
Código do texto: T7461153
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