Soneto da Fênix
A fênix negra emerge,
No crepúsculo do outono,
Na alma etérea que rege,
Trazendo sonhos soturnos
Não é uma Luz calma,
Nem um calor sereno.
É uma Confusão na alma,
De um ser de caos pleno.
Nas tardes púrpuras e frias,
Teus olhos negros brilham inertes,
Em meio às suas plumas sombrias.
Quando a noite na alma crescer,
No canto da dor ela vai renascer,
E para sempre na alma morrer.