SONETO – Rompendo duma vez – 01.03.2022 (PRL)

Nunca mais quero notícia de ti,

Porque estou farto demais desse dengo,

Já não suporto mentira em meu “quengo”,

Esse amor para sempre já bani...

Pois insistes que eu seja mulherengo,

Isso eu nego pois nunca saí daqui,

Não pense em me fazer de mamulengo,

Com meus deveres sempre que cumpri...

Mas se julgares que o mundo é carente,

Lembra-te mulher, bela criatura,

Pois vai doer na tua consciência...

Haverei de achar uma outra alma pura,

Que me ame com carinho e mais me alente,

E não me trate com tanta insolência.

SilvaGusmão

“Quengo” - cabeça

Foto: Casario, óleo s/tela de minha autoria.

19/03/22 06:43 - Eligio Moura fez a seguinte interação;

Bom dia, amigo. Muito belo e realista o seu soneto. O que começa mal tende a terminar mal.Parabéns pela bela tela também criação sua.

A melhor solução - Soneto - Eligio Moura

Amores há que se vão embora
vazios e sem nada deixar...
E são amores que desde agora
não são flechados na arte de amar...

Ciúme é fator que, por ora,
o coração pode esvaziar...
Desconfiança leva à piora!
O melhor a fazer: separar!

No início, tudo é só carinho...
O encantamento vive a brilhar;
fique atento, atento ao caminho...

Se o encantamento encontra com nãos,
o amor desce de vez pelo ralo
e o amor escorre do coração!...

Muito grato, meu abraço....ansilgus.