Soneto da melancolia do amor

Quisera nunca ter amado nessa vida,

E não ter a sombria pesar nostalgia,

Envelhecida nos barris da melancolia,

Sentido a dor silenciosa e contida.

Histórias de amor não mas me seduz,

Tornaram-se pétalas de rosas ao vento,

Ausências de cores a todo momento,

Imagens foscas,sem brilho, sem luz.

Vejo no amor livros velhos, rasgados,

Romances tristes, sem meio, sem fim,

Nos dramas e nos prantos dos fracos.

Amor é; o refúgio dos desesperados,

Angústias de quem os vive, enfim,

Sangria nos corações apaixonados.

Sérgio Russolini
Enviado por Sérgio Russolini em 22/11/2007
Reeditado em 06/07/2022
Código do texto: T748017
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