A Forja
No calor escaldante da paixão
Refrigerado pela lágrima salgada
Sob os fortes, duros golpes da razão
Que lhe aceleram no meio da madrugada
É assim que é forjado o coração
De todo amante, cuja vida amolgada
No firme aperto que se chama solidão
Encara a dor de sua vida macerada
E dos seus cacos faz nova inspiração
De seu sofrer se ergue em superação
Tenta deixar todo pesar na caminhada
E em vencendo a autocomiseração
Ainda crê no amor e em sua proteção
Tendo sua fé e esperança renovada