Samurai e a Poesia

Quando se aproxima à noite dos viajantes

Distante nos longos caminhos verdejantes

Avista o cavalo, o samurai e a força do arco.

O porte e a honra, um haikai, um marco.

A armadura esconde o coração vulnerável

Mas a luz esta vigilante no olhar da posição

E com tuas mãos me tomam sem precaução

Uma poetisa, em cinco versos , do menestrel.

A caça então no homem se transforma

Do guerreiro, do Poeta das brancas armas.

Uma poesia rompe a ancestral armadura.

Então rouba o teu arco e a montaria, o corcel.

Beija a poesia o intenso clamor dos lábios fiel

E amanhece a inspiração da mulher na captura.