DESERTO

Dá-me, ora pois, o seu charmoso riso

Brilhante como brilha essa alma pura

Ilumina esse escuro que perdura

Nessa outra alma sofrida e sem juizo.

Faz desse seu olhar meu paraíso

E canta uma canção, depois segura

A minha mão, e faça terna jura

Do amor que você tem e que eu preciso.

Oh, não me deixe assim nessa esperança

Nesse deserto frio da minha noite

Minh'alma morta-viva não descansa.

Entrega sua flor como aliança

E livre-me pra sempre desse açoite

Que cala no meu peito feito lança.

Grato, belíssimas interações:

ESPERANÇA

Minha alma, sofrida, às vezes chora,

bem quisera, bem quisera fosse o riso,

que embalasse os meus versos nesta hora,

e meu olhar divisasse o paraíso.

Mas espero, quem espera sempre alcança,

tenho ouvido, ouvido desde criança,

este belo e veraz ditado antigo.

Assim eu prossigo caminhando,

as mãos postas em silêncio vou orando.

Quem me dera pudesses estar comigo.

(HLuna)

Realização

E ao acordar vejo-te

No rio dos braços

Te desejo na imensidão dos seus abraços

E neste oceano espero-te!

Sinto realizada na sua presença

E em teus braços que incendeia

Minh'alma deseja-te

Nesta noite de lua cheia!

Em em nossos corpos entrelaçados

Ao transbordar cristais

Entre os seus brilhos maestrais, irei te amar

E refletem o luar em orvalhos à beira mar!

Consegui flutuar com você do meu lado em companhia da lua e do mar!

Refletem o luar em orvalhos

(Marisa Sá)

Kid verso
Enviado por Kid verso em 04/05/2022
Reeditado em 05/05/2022
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