MEU FARDO

Do fardo do qual nunca senti o peso

Restou o maior peso que carrego

Cri sempre que seria sempre ileso

Não vi que fora engano do meu ego.

Não há fogo que sempre fique aceso

Eu na minha ilusão andava cego

O tempo depurou, fiquei surpreso!

E num mar de lamento hoje eu navego.

Soubesse a dimensão das consequências

Plantaria sementes só de flores

Incauto, plantei só irreverências.

Os frutos tão azedos, seus sabores

É a paga pela falta de consciência...

Meu fardo se resume em dissabores.

GRATO, BELÍSSIMA INTERAÇÃO:

SEDE SÁBIOS!

NADA HÁ QU’ NÃO TENHA CONSEQUÊNCIA

MESMO SE DISSO NÃO NOS DEMOS CONTA

SEM MALÍCIA NÃO SE ESPERA AFRONTA

DO QUE MOSTRA NÃO TER CONSCIÊNCIA

QUANDO ASSIM É, CHEGA COM FREQUÊNCIA

DISSABOR QUE CONSOME PONTA A PONTA

ENTÃO O CORAÇÃO MAIS QUE DESMONTA

IMPEDIDO DE SENTIR OLÊNCIAS

SE QUISERDES FRUTO BOM COLHER,

INCAUTOS, PLANTAI A BOA SEMENTE!

E NÃO TEREIS DO SOL O ESCONDER !

TUDO CLARO SERÁ COMPLETAMENTE

SEM FARDOS , SEM TERDES O QUE ENTENDER!

GÁUDIO DESFRUTAREIS DOCEMENTE!

(Esther Lessa)

Kid verso
Enviado por Kid verso em 25/05/2022
Reeditado em 26/05/2022
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