A Tasca da Esquina
A Tasca da Esquina
Ali na tasca daquela esquina
Foi beber e ouvir cantar o fado,
A cigana à porta lhe leu a sina
E da má fortuna foi purgado…
Naquela fraca e débil doutrina
De tanta sorte ficou desconfiado,
Não foi aquela a graça divina
Que antes havia idealizado!
Depois de na tasca ter entrado
Ficou por completo desencantado
Estava o casebre em ruína…
O fado nunca fora ali cantado
A cigana o havia enganado
E assim a história culmina!
Poema elaborado em 03.10.2016