Na Solidão Dos Prados Solitários
As mágoas do passado olvidando,
No caminho dos ventos tumultuários,
De novo ias minh'alma caminhando,
Na solidão dos prados solitários.
Vinha a lua, serena, despontando,
Noite de castelos imaginários,
Em sonolência flores desfolhando
No silêncio dos ermos tumulários.
Lembrou-se de outrora olhos em prantos,
Na sombra fria de pesares tantos,
Ao cântico final d'uma quimera...
Levas contigo um céu enluarado,
Tu que andas entre goivos do passado,
Caminhas para a cova que te espera...