o defunto
Com um corpo, puramente matéria
Que um dia será morto e apodrecido
Um bem vindo repasto a toda bactéria,
Na verdade, é condenado desde nascido
Sendo, nosso corpo, perfeitamente tecido
Mas, será, comido, do osso à artéria
E jamais importa, quem você tenha sido
Nada restará, apenas triste visão, miséria
E, nesta hora, lado a lado, convivem
...Os mortos, que já acharam imortais
Onde podridão, vírus e bactérias, juntos
Que neste ambiente ideal, se cultivem
E a cada segundo, lá chegam mais
E sem nomes, são apenas defuntos