Contraponto

Ah como estes versos, este em voz

Polifônicas em fugas e contraponto,

Tira-me da inércia da alienação algoz

E me lança ao movimento puro, impronto.

No ato em simultaneidade com as vozes

O ser em movimento faz-se conforme

Em consonância com as belas vozes,

Assim finda o dito, completa-se uniforme.

Ao afluir para o horizonte, ambas sentem,

Que nisto tudo deve pôr em existência,

Como se não houvesse futuro ou ontem.

E concluir finalmente, se não em ação,

Aquilo tudo que por simetria é essência,

Jaz tudo por definição a consumpção.

Theo De Vries
Enviado por Theo De Vries em 14/07/2022
Reeditado em 14/07/2022
Código do texto: T7559629
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