A Vila
Em cada canto um torpe consulente
Sem governar a oca e a vizinha
Não sabem conduzir a pobrezinha
E querem mandar no orbe inconseqüente.
Nas portas um mal febril e insurgente
Na vida do meretrício que caminha
Na espreita o diabo que esquadrinha
Para levar os condenados dentre a gente.
Muitos mestiços ignorantes e cínicos
Trazidos das periferias dos pobres
Posta de pessoas infames e podres.
Estupendas negras a serem vendidas
Todas nuas na praça às escondidas
E eis assim o urbe dos esquizofrênicos.
DR FLYNN