UM BEIJO NO JÔ

E, de repente, a gente se sente um filho único, carente

Coisa de poeta: uma ponta de saudade que cutucô.

Sorrateira e imprevisível e que chegô.

Apontando a lacuna lá dentro da gente.

Como esquecer "aquele" gesto que se consagrô?

Talvez o mais simples dos afetos permanentes

Que lembra muito uma criança inocente

Como aquele eloquente e fraterno beijo do Jô.

Se as madrugadas andam tão vazias

Só pode ser a ausência de sua espirituosa companhia

Raro alguém em desacordo.

Minha mão espalma o mesmo ato sútil

A mesma intenção que lá do coração partiu:

Um beijo brasileiro na alma do "GORDO"!

Néo Costa
Enviado por Néo Costa em 06/08/2022
Código do texto: T7576628
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