A história por trás da árvore de Augusto
Aos golpes do machado, foi ao chão,
Apesar dos pedidos tão sentidos,
Que inda hoje ecoam nos ouvidos
E comprimem, sem dó, o coração.
O tempo, senhorio dos gemidos,
Que dispõe da varinha de condão,
Traduz, com uma extrema precisão,
O versos que outrora foram lidos.
"Esta árvore, pai, possui minh'alma!"
Eu trago tatuada em minha palma,
A letra que ao seu nome principia.
Foi o primeiro amor da minha vida!
Bem sei que tu querias Margarida,
Mas o meu coração é de Maria.