Tu o alteroso, epopeico comandante (Archangelus)

Gigante és e assim o tal fogo consome

A tua tão querida alma some e perdura

O espírito assim permanece, subsome,

Fica a alma pura, impromptu e dura.

És curió, como "amigo do homem", gentil,

Agora não mais portador do altivo fogo,

O próprio és, eis o teu ser luzidio e servil;

Ante o princípio torna-se símbolo, rogo,

Pois, agora suster a tão prazível devoção

É omitir o afã que devo fazer e isto é,

Por sinal, ter de perder a aurora da fé;

O que é - o ser - não é mais tão creditado,

Assim o ter, lança ou espada é o dileto

E do alteroso comandante, débil oração.

Theo De Vries
Enviado por Theo De Vries em 21/09/2022
Código do texto: T7610972
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.