Tu o alteroso, epopeico comandante (Archangelus)
Gigante és e assim o tal fogo consome
A tua tão querida alma some e perdura
O espírito assim permanece, subsome,
Fica a alma pura, impromptu e dura.
És curió, como "amigo do homem", gentil,
Agora não mais portador do altivo fogo,
O próprio és, eis o teu ser luzidio e servil;
Ante o princípio torna-se símbolo, rogo,
Pois, agora suster a tão prazível devoção
É omitir o afã que devo fazer e isto é,
Por sinal, ter de perder a aurora da fé;
O que é - o ser - não é mais tão creditado,
Assim o ter, lança ou espada é o dileto
E do alteroso comandante, débil oração.