Atualidade

Fome que nos consome,

Transforma nossas vidas em feridas.

E por mais que se ande,

Sempre nos sujamos neste cálice de sangue.

Sangue de gente inocente,

Doente,

Movida à malícia,

Fugindo da polícia.

Julgamo-nos samaritanos,

Dignos de respeito

Mas não os abrigamos em nossos leitos.

E na balada da vida, sofrida,

Por castigo, pouco a pouco,

Morremos.

Profeta dos Sonhos
Enviado por Profeta dos Sonhos em 02/12/2007
Código do texto: T761702
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