"À BELEZA DO AMOR..."

 

Há de sermos no amor ativos

Porém, o próprio amor o coração maltrata

E nesta quase-morte que me dilata

Quando calmo, porém, é compassivo

 

E por não ter nenhum motivo

Escrevo pela vida ser-me ingrata

De tanto amor quase me mata

Não parecendo mais um ser vivo

 

Secaram-se as esperanças

Não há em mim mais alento

Tem havido em mim mudanças

 

Que trouxeram à minha vida tormentos

Secou-se o depósito de confianças

Exaurindo todos meus sentimentos

 

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Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 10/11/2022
Reeditado em 18/03/2024
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