"À BELEZA DO AMOR..."
Há de sermos no amor ativos
Porém, o próprio amor o coração maltrata
E nesta quase-morte que me dilata
Quando calmo, porém, é compassivo
E por não ter nenhum motivo
Escrevo pela vida ser-me ingrata
De tanto amor quase me mata
Não parecendo mais um ser vivo
Secaram-se as esperanças
Não há em mim mais alento
Tem havido em mim mudanças
Que trouxeram à minha vida tormentos
Secou-se o depósito de confianças
Exaurindo todos meus sentimentos