In-sanidade
Onde andas tu,
Insegurança dos meus dias,
Por que te calas agora,
Por que não és mais sombria?
Afogaram-te em meio às chamas?
Algum louco amor foi teu veneno?
Banha-te agora das minhas proclamas,
Perceba que o amor não tem segredo.
Fez-se luz onde eram trevas!
Encantas-me com tua rude beldade
E minh'alma ao infinito elevas!
Declamarei a vida, por onde eu for:
Valha-me Deus de saúde e vaidade
Para que eu ame este insano amor!