Soneto Áurico
Felizes horas leves quando te vejo
Que alimente este amor na minha vida
Você e este seu olhar de desprovida
Nos amores em vista deste desejo.
Ditas linhas deste corpo delgado
Pelos poros os aromas e as gemas
Felizes da minha sorte, pois teimas
Na escrita com teares deste pecado.
Nas rimas de sangue sagrado e suave
De Afrodite desce ela a bela italiana
Quando os anjos debatem a alma ufana.
Meu longo poema voa como a ave
Nas entrelinhas do acervo a querela
Quem sois vós, por favor, moça bela?
DR SMITHY