Soneto Áurico

Felizes horas leves quando te vejo

Que alimente este amor na minha vida

Você e este seu olhar de desprovida

Nos amores em vista deste desejo.

Ditas linhas deste corpo delgado

Pelos poros os aromas e as gemas

Felizes da minha sorte, pois teimas

Na escrita com teares deste pecado.

Nas rimas de sangue sagrado e suave

De Afrodite desce ela a bela italiana

Quando os anjos debatem a alma ufana.

Meu longo poema voa como a ave

Nas entrelinhas do acervo a querela

Quem sois vós, por favor, moça bela?

DR SMITHY

Dr Smithy
Enviado por Dr Smithy em 07/12/2007
Código do texto: T768493