Sombras ao luar

Seguem nossas almas na alva perdidas,

As névoas dos tempos que olvidamos,

Um luar clareia as nossas vidas,

Pelas ínvias estradas caminhamos.

Lembrávamos as horas já vividas,

E os sonhos que nas brumas nós sonhamos,

O céu era um vergel de fenecidas

Noites onde outrora nos olhamos.

Soavam liras e dobres pelo espaço,

Um rumor de vozes com teus arpejos,

Seguia-nos o vento passo a passo...

Éramos almas calmas pela rua,

Enchendo os nossos olhos de lampejos,

Como era bom sonhar à luz da lua...

ThiagoRodrigues
Enviado por ThiagoRodrigues em 22/01/2023
Reeditado em 28/05/2023
Código do texto: T7701494
Classificação de conteúdo: seguro