SEM REMÉDIO
Nada sabem, pressinto...
Só caminham comigo
nos trilhos que eu pinto.
E, isso dói tal castigo!
Juntasse a dor do mundo,
e, não faria um quinto
do que escondo bem fundo:
Essa dor que eu sinto.
Na verdade nem ligo
para esse labirinto.
Quero ir e, não consigo...
Vou morrendo de tédio...
Se meu sonho foi extinto,
mi’a dor não tem remédio.