Soneto Da Formosa Amada

Traz de novo em teu riso de aurora,

A neblina sobre o horto que vagaste,

O silêncio da noite que descora,

O arpejo do dia que se calaste.

Em teus lábios há um lírio que aflora,

Toda vez que o semblante iluminaste,

São luares esquecidos de outrora

Que a face de beleza emolduraste.

Minha amada que andas a ver castelos,

Tem nos olhos um poente clareando

Os caminhos nevoados e mais belos...

Olhar sereno que as dores desata,

Trazes enquanto segues caminhando,

E vestígios de luares cor de prata.

ThiagoRodrigues
Enviado por ThiagoRodrigues em 28/01/2023
Reeditado em 05/02/2023
Código do texto: T7705995
Classificação de conteúdo: seguro