Platônico não

Não espero, Platônico amor

Não, não me queiras em sonhos

Não, não queira, que viva de esperança

Então que vivamos, apesar dos versos

Que amarguemos nosso suores

Que sintamos nossos corpos

Que a ira divina, se envergonhe

Até o romper do prazer, da nossa história

Banhasse, durma ao meu lado, não fuja

Que nossos perfumes nos confunda

Sem sabermos, quem pecou mais

Ou deste amor, qual de nós

Obteve do prazer, o extasse

Mais longo, do coito desta história