Sinto tuas dores

 

Caminhando devagar, vacilo

Num andar terno, intrínseco

Sentindo o teu olhar, comigo

Caminhar tênue, sem cochilo.

 

Um ritmo sóbrio, melancólico

Sem requintes para as velhices

São medonhas as esquisitices

Sinceras e também folclóricas.

 

Derradeiros são os galanteios...

Enquanto jovens, bem faceiros

Rever as imagens maravilhosas!

 

Os cabelos soltos e volumosos

Livres navegar, sob a luz do céu

Açucenas que o tempo teceu...

 

 

Texto: Miriam Carmignan

Imagem Google