Tela minha
*NO SERTÃO DAS MADRUGDAS


O verdor espalhado ao longe avista
Casas pequenas, coração gigante
Pia o canário na voz cancionista
A mata sorrir em som elegante.

Há tanta beleza que a vida empresta
Nas noites de verão sem o luar
Sapos a coaxar em voz seresta
E a lagoa quieta ao seu cantar.

O dia mostra a face adormecida
Vem peru sonolento grugrulejar
O galo rei da hora dita à lida
Que hora divinal reza a torcida

De aves em seu trinar aventureiro
Ao longe o tropel do cavaleiro



 
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 19/02/2023
Reeditado em 02/04/2023
Código do texto: T7722976
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