Soneto de carnaval

Abre alas a quem brinca o carnaval

Serpentina, suor, cerveja a química ideal

No morro, no asfalto se faz apoteose

No embalo da folia em overdose

Viva a linguagem poética da samba

Canta o enredo o leigo e o bamba

De repente explode aquele refrão

Na passarela, encanta a escola do coração

A diversidade contagia, conduz o bloco

de rua. Afinal precisam de tão pouco

Para sorrir, curtir ,e assim se permitir

Oh velha guarda! É a "comissão de frente"

Que agora desfila à plateia do céu

Ao som da cuíca, repique irreverente

Alex Melloh
Enviado por Alex Melloh em 19/02/2023
Reeditado em 19/02/2023
Código do texto: T7723182
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