Proscrito

È pela natureza sua, razão de ser

Que a verdade absoluta, incomoda

Assim, despretensioso sigo comigo

O procurar viver e, de nada esconder

Mesmo que meus horrores, aborreça

Os vivo publicamente, sei há motivo

Como deixo de vivê-los, por motivo

Pois em sendo verdades, conhecidos

Retrata a defesa mais pura humana

Tão pública, que não á razão, em esconder

A paixão em ser feliz publicamente

Que venha incomodar o covarde

Do laço, das falsas mentiras enriquecido

Que ainda haverá justiça, para proscrito