Soneto da vida em descenso

A minha escolta sempre algum mal

Faz-me uma perseguição visceral

O melhor sentimento em meu ser

Sinto-o perecer, por assim dizer

A cada sonho mais que singelo

A que permito à aurora da felicidade

Há um vulto com toda voracidade

E eu,assim prostrado,sem detê-lo

Dói demais o abondono da estima

Essa flagelação quase sem trégua

Do meu amor próprio à mingua

Em meio à incerteza quão íntima

Ainda sóbrio, mas a vida em desalinho

A divagar sobre o vale do medo, sozinho

Alex Melloh
Enviado por Alex Melloh em 14/03/2023
Código do texto: T7740268
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