Adeus à Poesia Interior

Minha doce poesia interior,

Tu outra vez aqui por entre as gentes?

Amantes há! De vidro...e já descrentes;

Não movem mais paixões. Quiçá amor!

Por que cismas, duríssima senhora?

Foste a luz de um sonho, já não és!

Teus poetas empoeiram a história

Tuas musas morrem em feios cabarés.

Como andas solitária tu nos versos!

Diante de uma juventude radiante

De amores e sentir perversos...

Por que cismas ainda neste instante?

Queres brindar comigo tua vida?

Brindemos, pois, a nossa despedida!

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@edu.cassilhas