A manicure
A manicure
De onde vens, meu amor? E que unhas belas!
Encontraste algum anjo no caminho,
que cuidou suas mãos com tal carinho?
Que linda cor, raríssima aquarela!
As tuas mãos macias, tão singelas,
encontram no meu corpo um doce ninho.
De onde vens, meu amor, nem adivinho,
razão do meu viver, minha costela!
Se vim do céu, não sei, ó meu querido,
mas foi um anjo sim que eu encontrei.
Alguém especial, talvez ungido.
Disse ser manicure, acreditei.
Sempre é o mesmo capricho conhecido.
Trabalhar com amor é sua lei.
Gilson Faustino Maia