Gente jovem escondida

Enquanto tirano lutei, lutei

Lutei tanto, que quase me venci

Cheguei me por embriagado

Cheios de sonhos, sonhos que convivi

O meu mar, foi mar de liberdade, vivi

Entre nobres, o mago, esfarrapado

Construí a paz como trincheira, me diverti

Na aquela guerra, de falsários democratas

Conquistei a saudade de ser jovem, envelheci

Apaixonado pela lucidez, de me entregar

Aos prazeres, então protagonista, do edificar

Pela simplicidade, o que construí perdi

Ousadia em ser impar, na lealdade escolhida

Pois o que via na flamula, que foi há pior inimiga.