Viva e Altiva

Não derramais o seu pranto

Em uma vida que jaz perdida

Mesmo em tamanho espanto

Não se vale o preço da despedida

Mesmo em uma finitude sem ternura

Acometida pelo mal agouro do desalento

Não deposite flores vivas na sepultura

De alguém que morrera por sentimentos

No luto da insignificância minha alma ressoa

Na indolência restrita minha vida se escoa

E não se ver mais uma vontade ativa

Mesmo que a dor contrita seja latente

Em um coração palpitante em pálpebra dormente

Não se atreva chorar mais uma vez altiva

Davi Freitas 18/04/2023

Kaynne
Enviado por Kaynne em 18/04/2023
Reeditado em 18/04/2023
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