Coração selvagem
Teu nome era Azul, luar ou mar
Das estrelas que dentro do meu coração
Admirei e o cheiro da flor, das águas do rio
E da luz, que meus lábios veio beijar
O mesmo rio que corre na cadencia das ondas
Do teu passo ligeiro até teu ninho
O gosto forte de cravo e canela
Exala do teu selvagem corpo, absoluto.
Neste rio tua palavra vale cada gota
Nada existe que a quebre sem ferir
Alma pura indivisível do teu corpo
Em mim seu amor é inviolável
Teu abraço que desceu no luar da relva
Toca-me com teu coração selvagem