SENTIDOS TÃO IMPUROS

 

 

 

 

Com extasia, esse versejar eu dedico,

Ao (tesão) ardente que me incendeia,

Imoral, inconsequente, que eu predico,

Que em minha mente e corpo ondeia.

 

É como o fogo do sol nascente,

Âmbito carnal, sexual sem extinguir,

E minha zona, em êxtase crescente,

Clama, explora que a nada pode resistir.

 

Arrebatada por sentidos tão impuros,

Que possuem tifosa, feito vendaval,

Atraco em portos ignaros, inseguros.

 

Transgrido-me a cada novo temporal,

Me dissipando em raiveis perjuros,

Em minha absurda beatitude amoral.

 

 

 

 

BICA FLUVIAL DE PURO PRAZER

 

AMAR E SONHAR

 

CORPO A VOEJAR

 

A SUSSURRAR AO MEU OUVIDO

 

EM TUA PELE TRANSCREVO