Felis Catus
Injustas criaturas que ansiamos chorar
Da rosa a beleza morrerá efêmera
Na morte o tempo baterá na têmpora
Na memória do amante a se degradar.
E a contratada lasciva nos acesos olhos
Na chama do amor perdido na selva escura
Fazer da fome a abundância da sepultura
Excessivamente cruéis os desejos, ferrolhos.
Na agora arte do mundo o neo-ornamento
Que anunciará a vida nas unhas do gato
Dentro tua alcova o perigo do tormento.
No concurso os resíduos deste medo
No orbe, ou então este demônio do degredo
Fazer do mundo devido um olho de gato.
DR SMITHY