AQUILO QUE SEMPRE PERMEIA

Toda ausência é passageira

Como toda dor

Como o sol prestes à se pôr

Que retorna breve com sua força altaneira.

Mesmo a permanência de tudo que for

Como um produto na prateleira

Vencido o prazo, está à beira

De substituto para repor.

Indelével somente o Amor...

No abandono inexistente...protetor

No vazio intermitente...trincheira

Assim, viver vira “brincadeira”

Sem abalos, apegos, ciumeira

Leve e belo como a flor.

Néo Costa
Enviado por Néo Costa em 11/05/2023
Reeditado em 10/07/2023
Código do texto: T7785980
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