Ela se Jogou da Janela do Quinto Andar

O suicídio, tema tão espinhoso,

Que traz consigo angústia e sofrimento,

Provoca em nós um peso doloroso,

E traz à mente grande questionamento.

Muitos se questionam sobre o porquê,

De alguém querer acabar com a própria vida,

Não entender, não conseguir ver,

A tragédia que isso nos traz como ferida.

Mas não podemos julgar sem saber,

O que se passa na mente do outro ao pular do muro,

O que pode estar levando-o a sofrer,

E o seu caminho parecer tão escuro.

É importante ouvir, acolher, cuidar,

Para que o desespero não leve a se matar.

Ele Tomou Vários Medicamentos

No tema tabu do suicídio,

De inquietação e angústia é o cerne,

Perguntas sem medo, sem artifício,

De nosso ethos rebelde e light.

Por que, afinal, buscar a morte,

Encerrar a própria existência?

A vida é um peso, uma ferida forte,

Que traz consigo dor e penitência.

Não podemos, porém, apontar,

O que faz sofrer e o desejar partir,

Em busca de um fim sem segredo.

É preciso abraçar, acolher e ouvir,

Lutar contra o caos e o medo

Pra que a desesperança não nos faça ir.

Um Carro se Chocou com Outro

No tema do suicídio, espinhoso,

Erguendo angústia em mágoa e aflição,

Trazer à mente o faro doloroso,

E inquirir com saber, sem ilusão.

De muitos é questão: por que esse mister,

De extinguir a própria existência?

Não ver o peso e a dor, ao que se quer,

Que traz como ferida tal vivência.

Mas sem saber não se deve apontar,

A mente do outro, o passo no muro,

Que o faz sofrer e o seu caminho apagar,

O breu profundo, que é o seu futuro.

É preciso acolher, cuidar, ouvir,

Pra que o desespero não leve ao partir.

Um Agente de Segurança deu um tiro na Cabeça

Oh tema espinhoso, o do suicídio!

Que traz aflição e dor aos corações,

Quando menos esperamos, um vazio

Que um ato desesperado então produz.

Por que, oh alma, decidiste assim?

Não viste acaso que há luz no fim?

Em vez disso preferiste um triste fim,

E te deixaste levar por tanta dor.

Mas não podemos culpar ou julgar,

O sofrimento alheio nos consome,

É preciso acolher e escutar,

Para que a solidão não nos dome.

Que o amor nos guie, em cada momento,

E salve-nos de tal tormento.

A Dor de Um Parente

Oh, morte tão implacável e cruel,

Que levaste meu amor tão jovem assim,

Deixou-me este vazio, este fel,

Tão duro e tão profundo dentro de mim.

Oh, suicídio, palavra em tom tão frio,

Que traz consigo tanta dor e sofrimento,

Que faz cair lágrimas deste meu rio,

E que agora marca este meu lamento.

Por que meu amor tomou tal decisão?

Por que se foi sem deixar explicação?

É como se a esperança tivesse morrido.

Ó solidão, que agora me acompanha,

Não posso suportar essa dor tamanha

Meu coração ficou ferido e enfraquecido.