APENAS UM OLHAR

 

 

Foi numa tarde quente e ensolarada,

Que os meus olhos e os dela se cruzaram...

Logo meu corpo e alma se aguçaram,

E eu vi minha metade procurada!

 

De pronto eu percebi, em meio ao nada,

“Dejavus” que em fleches me chegavam...

Sem pejo meus sentidos se afloravam,

E eu me senti sendo amante e ela amada!

 

Sensação que me segue pela vida,

E que apesar de eu sempre pensar nela,

Nunca mais fiquei tão arrebatado!

 

Mas, foi erro ao arroubo dar guarida,

E antes os meus olhos com os dela

Não tivessem na tarde se cruzado!

 

 

 

 

 

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Nelson de Medeiros
Enviado por Nelson de Medeiros em 16/12/2007
Reeditado em 22/10/2021
Código do texto: T780925
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